saúde pública

Pronto-socorro do Husm reabre após um mês fechado devido à superlotação

Pronto-socorro do Husm reabre após um mês fechado devido à superlotação

Foto: Pedro Piegas (Diário)

Após um mês do fechamento do Pronto-Socorro (PS) do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) devido à superlotação, o atendimento foi reaberto nesta terça-feira. A medida foi adotada em função da diminuição dos pacientes na instituição e do alto número de pedidos de internação recebidos pelo Husm, que já supera os 80. A situação do pronto-socorro, na manhã desta terça, era de 38 pacientes internados, sendo 29 em leitos clínicos e 9 aguardando em macas nos corredores. A sala de emergência, que tem capacidade para cinco pessoas, estava toda ocupada.

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Para receber atendimento, é necessário dar entrada nas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou ser encaminhado pela regulação em casos de emergência. Neste ano, o ponto mais crítico no PS foi registrado no final de março, quando a superlotação chegou a 208%, com 48 pacientes internados. Destes, 25 aguardavam atendimento em macas nos corredores. Em todo o hospital, a média de ocupação foi de 91,56% no último mês. 

SOLUÇÃO

Uma possível saída para a lotação do Husm seria a integração entre hospitais da região, em que todos atualizariam as vagas disponíveis e receberiam a transferência de pacientes que precisam de leitos de atendimento. Para fazer esta retaguarda ficariam os casos graves, críticos e de alta complexidade na emergência do Husm e seria reduzida a porta de entrada para demanda espontânea. Para Soeli Guerra, gerente de Atenção à Saúde do Husm, o Hospital Regional e hospitais da região poderiam se somar nesta força, apresentando alternativas para atender melhor a população. 

- Acredito que essas forças unidas com os gestores e os prestadores, certamente apontarão alternativas. Por exemplo, em Santa Maria, temos um hospital pronto para ser colocado à disposição da comunidade, que enfrenta dificuldade de ativação de leitos. Certamente nós temos outros cenários no país onde estas redes funcionam, então vamos fazer uma rede responsável aqui em Santa Maria que funcione e que nós possamos todos estar inseridos nela. 

*Eduarda Costa e Laura Gomes

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